7 de março de 2010

Texto da professora formadora Isis Thame

Texto originalmente publicado aqui.

Moinhos de Vento

Voltando no tempo sobre a minha vida de leitora, definitivamente não foi na escola que descobri essa paixão. As letras já fazem parte da minha vida há muito tempo, desde quando eu ia ver meu pai trabalhar. Não, ele não é professor, nem tão pouco escritor. É ferreiro, profissão milenar que fabrica peças de metal, principalmente ferros com letras para marcar gado, manualmente em um processo maravilhoso de desenho das letras no barro para fazer os moldes. Era ali que eu me encantava quando saía da escola e ia correndo para lá. Nunca vi letras tão lindas brotadas da mão de um homem que só estudou até a 4ª série.
A outra parte da família é toda ligada à área de linguagem e por isso tive contato muito cedo com livros. Minha mãe é uma devoradora de livros e o que nunca faltou na casa em que eu cresci foi uma estante cheinha deles que era abastecida a cada mês com a visita de Pedro. Ah! Como ele me fazia feliz. Como naquela época não existiam muitas livrarias, até hoje em minha cidade não tem (é meu sonho de consumo ter uma), o Pedro vinha de Minas vender livros pelas escolas aqui de Potiraguá e como minha mãe trabalhava em uma delas, quando ele chegava mandava me chamar e eu amava aquilo tudo: caixas de livros, coleções, livros infantis...
Meu primeiro "O Pequeno Príncipe" era mineiro. Viajou de Belo Horizonte até aqui só para me ver. Livro de criança que nada, até hoje é a minha releitura preferida.
Sempre gostei de coleções, ficava maravilhada com todos aqueles livros com capas iguais. Uma vez, em meados de 88, implorei minha mãe que me desse a coleção de Eça de Queiroz (confesso que não consegui ler todos até hoje), só porque eram todos encadernados de verde e branco, muito lindos, os tenho até hoje na minha estante que por sinal é a mesma que foi de minha mãe.
E assim se passaram muitas coleções na minha vida, de Sheldon aos imortais da literatura com os clássicos que também são minha paixão: Germinal, Os Três Mosqueteiros, As Viagens de Gulliver, Dom Casmurro, O Morro dos Ventos Uivantes e tantos outros.
Mas leio também literatura barata, não tenho vergonha de dizer. Nós temos que ler o que gostamos, o que nos dá prazer. Já tive fases de "Sabrina", de paixão por Paulo Coelho, enquanto não lia todos não sossegava, sempre gostei mais de literatura americana do que brasileira, não consigo ler Jorge Amado e acho que ninguém deve exigir que gostemos de algum autor ou livro só por causa das convenções.
Livro é como uma relação que você tem com outra pessoa. Você pode ser amigo, gostar um pouco, gostar muito, detestar, não suportar, amar, apaixonar-se perdidamente e até fazer loucura por ele. Dom Quixote por exemplo é o meu amante incondicional, paixão que nunca vai passar, daquelas avassaladoras.
Quando o livro "A menina que roubava livros" foi lançado tive lembranças que me fizeram dar risada, porque eu sempre falava que a única coisa que eu era capaz de roubar era livros. E já o fiz uma vez, mas essa é outra história. A minha relação com os livros é assim, totalmente possessiva, adoro tê-los perto de mim, não gosto de emprestá-los, pois tenho medo que encontrem um lugar melhor e não voltem e odeio devolvê-los quando empresto de alguém.
Parece meio louco não é? É pessoal, quixotismo pega.

Culiminância de projetos em Tucano - BA

Originalmente publicado aqui.

Culminância do projeto - "Cartas: uma possibilidade de conhecer e aproximar realidades" da professora Manuela Dantas pimentel. Como a professora leciona em duas escolas do municipio ela desenvolveu o projeto proporcionando aos alunos das duas escolas se corresponderem através de cartas. Segundo a professora esta foi uma experiência maravilhosa tendo em vista o entusiasmo dos educando em escrever para um amigo oculto, pois os mesmos não se conheciam ainda. O encontro desses alunos aconteceu na escola Zélia no dia 10/12/09. Vejam as fotos:















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Culminância do projeto: "Lendo e aprendendo poesia na escola". Professora Maria Cidileia da Escola Zélia de Brito Moreira Ramiro. Alunos da 8ª série.

































Culminância do projeto Cidade Literária em Umburanas - BA

Originalmente publicado aqui.


























Último encontro do Gestar II em Umburanas - BA

 Texto publicado originalmente aqui.
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Todas as coisas vêm da mão de Deus e, para ela o devolvemos!
É muito importante esse reconhecimento de que tudo o que somos, todas as bênçãos que recebemos nós recebemos do Senhor Jesus. E foi assim, falando sobre isso que iniciamos a conversa com os cursistas nesse encontro, ressaltando o quanto é importante reconhecermos isso e valorizarmos as oportunidades que recebemos nesta vida.
E é assim que nós vimos o Gestar II! Uma rica oportunidade de aperfeiçoarmos os nossos conhecimentos e práticas pedagógicas.
Para realizarmos essa festa, nós reunimos os cursistas de Lingua Portuguesa e Matemática, convidamos o Secretário de Educação, bem como, o Prefeito para prestigiar esse momento.
Depois desse momento inicial, conduzimos duas dinâmicas: Kit sobrevivência e o bingo Fonte dos desejos (anexos no email da turma), a qual já falava sobre nossos desejos para o ano vindouro! AS mesmas correram como esperávamos, num clima de muita descontração.
Logo após as dinâmicas, partimos para uma auto-avaliação, onde todos puderam se expressar falando sobre pontos negativos e positivos desde o material oferecido até a maneira como foram conduzidas as oficinas.
O Secretário de Educação e o Prefeito também falaram, parabenizando os cursistas e nós, formadores pelo empenho, organização e dinamismo, demonstraram total satisfação com a maneira como os trabalhaos foram conduzidos no município.
Finalizamos com um belo jantar!!!

Biografia da professora formadora Kátia Regina

Texto publicado originalmente aqui.

Biografia

Sou Kátia Regina Barreto Santos, tenho 36 anos, sou casada com um homem que sempre me insentivou a estudar, tenho um lindo filho de 11 anos, sou professora, graduada em Letras Vernáculas pela Universidade Católica do Salvador, moro em uma pequena cidade do interior da Bahia chamada Ubaíra, sou realmente apaixonada pela área educacional, sou de uma turma de 4 irmãs, três são assistentes sociais e só eu sou professora, isto demonstra o quanto gosto do que faço. Tenho consciência que as barreiras são muitas, desafios diários, emoções a flor da pele, mas o amor pela educaçõa vem mais forte. Gosto de entrar na sala de aula e encontrar meus amigos-alunos, gosto de conversar e repartir com eles os meus conflitos pessoais(quando oportuno) e os profissionais. Eles me dão força, me dão auto-estima, isto é o que me faz continuar. Recentemente resolvi fazer outra graduação na área de Serviço Social, não que eu queira deixar a educação, mas o meu objetivo maior é tentar trabalhar o Social com o educacional, tentar exercer uma outra profissão dentro da área educacional e não vi melhor do que Serviço Social. Quero poder fazer um trabalho social com meus alunos e para isto estou me aprofundando ainda mais. Gosto muito de estudar, gostaria de ter mais tempo para dedicar-me aos estudos, gosto de ler para mim e para meu filho, gosto de buscar o desconhecido, desvendar as letras para poder entender o mundo.
Esta sou eu!